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Aracaju, Sergipe, Brazil
Uma jovem e observadora Jornalista a descobrir os próprios caminhos. Amante dos mais simples detalhes e singelezas da vida, das artes e dos amores, em busca de evolução pessoal.

domingo, 14 de novembro de 2010

Súplica a Yansã

Ardentes como as quentes areias terrenas 
Pairam no ar dúvidas que jamais pensei
Brisas me aliviam as maçãs, já morenas
E anunciam ventanias que jamais busquei

Na imensidão do mar azul, mensagem.

Onde afogo profundos pensamentos meus
À mãe Yansã, após justa homenagem,
Peço alegria em cada triste adeus

Que Ela domine as cruéis tempestades

Que porventura me estejam a circundar
E governe rajadas de raios e luzes
Para afastar todo o mal que se me aproximar

Se me ouvindo 
estiveres, aguerrida guerreira
Concede-me a força, a coragem e o poder
Que te fazem tão bela, altiva e fagueira
Que nem Xangô e Ogum lhe puderam conter

Empunha a adaga e o chicote cintilante

Protege-me e guia-me nas escolhas vitais
Dá-me sabedoria e a tua graça vibrante
Epahei Oyá! E Axé a todos os Orixás!

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