Ardentes como as quentes areias terrenas
Pairam no ar dúvidas que jamais pensei
Brisas me aliviam as maçãs, já morenas
E anunciam ventanias que jamais busquei
Na imensidão do mar azul, mensagem.
Onde afogo profundos pensamentos meus
À mãe Yansã, após justa homenagem,
Peço alegria em cada triste adeus
Que Ela domine as cruéis tempestades
Que porventura me estejam a circundar
E governe rajadas de raios e luzes
Para afastar todo o mal que se me aproximar
Se me ouvindo estiveres, aguerrida guerreira
Concede-me a força, a coragem e o poder
Que te fazem tão bela, altiva e fagueira
Que nem Xangô e Ogum lhe puderam conter
Empunha a adaga e o chicote cintilante
Protege-me e guia-me nas escolhas vitais
Dá-me sabedoria e a tua graça vibrante
Epahei Oyá! E Axé a todos os Orixás!
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