“E quando um frio invade a alma e arrepia a espinha?”, pensou. Nada que digo parece ser ouvido. Brado algum ecoa no ar que respiro... tampouco atinge o alvo em que miro. E então vem a sensação de impotência diante da inércia e apatia reinantes... não minhas, mas de outrem. Escolhas conscientemente erradas, baseadas num equivocado passado que teima em não passar - talvez porque não o deixem mesmo ir.
“Se bem soubessem do vazio que impera e que me traga para dentro de um buraco negro de solidão e revolta... onde não há oxigênio, onde quase morro de falta de ar...”, disse ela. Porque queria sentir o sangue correr pelas veias, o coração pulsar mais forte e um chacoalhar que me dissesse que não, eu não morri... ainda. “Posso e devo ser ouvida e entendida, aceita e atendida. Mas, enquanto isso não acontece, o que me resta?”.
A resposta surgiu como um tímido e suspirado sussurro: "Lamentar e escrever".
“Se bem soubessem do vazio que impera e que me traga para dentro de um buraco negro de solidão e revolta... onde não há oxigênio, onde quase morro de falta de ar...”, disse ela. Porque queria sentir o sangue correr pelas veias, o coração pulsar mais forte e um chacoalhar que me dissesse que não, eu não morri... ainda. “Posso e devo ser ouvida e entendida, aceita e atendida. Mas, enquanto isso não acontece, o que me resta?”.
A resposta surgiu como um tímido e suspirado sussurro: "Lamentar e escrever".