O que conheço do consumo é o prazer que proporciona. No mais, desconheço completamente a sua origem e a fisiologia dos seus efeitos no corpo humano. Só posso dizer que há algo de muito esquisito nele que faz as pessoas adorarem comprar! Não vamos aqui generalizar, nem tampouco restringir essa prática a apenas um sexo, como se costuma fazer, até porque acho que meu pai e meu namorado gostam mais de comprar do que eu, apesar de fazê-lo com menos freqüência.
Aliás, vale ressaltar a diferença entre “consumo” e “consumismo”. Segundo consta, o primeiro conceito se refere à aquisição de coisas necessárias à sobrevivência, enquanto o segundo faz alusão ao gasto desnecessário com coisas supérfluas. Porém, um conceito é questionável: o que é supérfluo? Para mim, isso é extremamente relativo em alguns casos e, além disso, pode-se destacar como sinônimos de consumo “dispêndio” e “gasto”, mesmo sendo com coisas necessárias. Isso me faz pensar se o que dá prazer é a compra de coisas desnecessárias ou simplesmente a compra em si. Acho que a segunda opção, já que, independente de julgar precisar ou não de uma coisa, comprá-la sempre me deixará bastante satisfeita. Portanto, podemos abandonar as restrições aos termos falar simplesmente em compras!
Falando por mim, posso dizer que elas são indicadas para os dias de baixa auto-estima e de angústia, já que, inexplicavelmente, me fazem sentir um pouco melhor! Suponho que o corpo humano deve liberar alguma substância no ato da compra! Ademais, seus efeitos são prolongados, já que além do dia da aquisição, o dia da inauguração do produto e os seus usos posteriores também são bem bacanas! Hahaha!
Brincadeiras à parte, acredito que todos os efeitos causados pelo consumo/consumismo são ilusórios: ninguém fica verdadeira e automaticamente mais bonito, mais rico ou mais feliz porque comprou. Existe algo meio mágico ou mitológico nisso que um dia ainda hei de descobrir, porque na vida real, excetuando os casos em que a compra efetiva um sonho de consumo (como um computador necessário, um primeiro carro muito almejado, ou um apartamento que dá início a uma nova vida), o comprar desmedido nos deixa menos ricos e mais endividados, nos tornando, portanto, mais tristes e mais feios!
É! Acho que é isso!
Rebecca Melo
Aliás, vale ressaltar a diferença entre “consumo” e “consumismo”. Segundo consta, o primeiro conceito se refere à aquisição de coisas necessárias à sobrevivência, enquanto o segundo faz alusão ao gasto desnecessário com coisas supérfluas. Porém, um conceito é questionável: o que é supérfluo? Para mim, isso é extremamente relativo em alguns casos e, além disso, pode-se destacar como sinônimos de consumo “dispêndio” e “gasto”, mesmo sendo com coisas necessárias. Isso me faz pensar se o que dá prazer é a compra de coisas desnecessárias ou simplesmente a compra em si. Acho que a segunda opção, já que, independente de julgar precisar ou não de uma coisa, comprá-la sempre me deixará bastante satisfeita. Portanto, podemos abandonar as restrições aos termos falar simplesmente em compras!
Falando por mim, posso dizer que elas são indicadas para os dias de baixa auto-estima e de angústia, já que, inexplicavelmente, me fazem sentir um pouco melhor! Suponho que o corpo humano deve liberar alguma substância no ato da compra! Ademais, seus efeitos são prolongados, já que além do dia da aquisição, o dia da inauguração do produto e os seus usos posteriores também são bem bacanas! Hahaha!
Brincadeiras à parte, acredito que todos os efeitos causados pelo consumo/consumismo são ilusórios: ninguém fica verdadeira e automaticamente mais bonito, mais rico ou mais feliz porque comprou. Existe algo meio mágico ou mitológico nisso que um dia ainda hei de descobrir, porque na vida real, excetuando os casos em que a compra efetiva um sonho de consumo (como um computador necessário, um primeiro carro muito almejado, ou um apartamento que dá início a uma nova vida), o comprar desmedido nos deixa menos ricos e mais endividados, nos tornando, portanto, mais tristes e mais feios!
É! Acho que é isso!
Rebecca Melo